Polo Criativo de 
  • Itapuã

Oficinas optativas

Ancestralidade e Expressão da Identidade Negra na Dança

A importância da preservação e valorização das manifestações culturais afro-brasileiras: o papel do Malê Debalê na promoção da igualdade de gênero, racial e no combate ao racismo. Vivências sobre como a dança fortalece a identidade negra e promove o empoderamento.

Professores

Renê Oliveira

Dançarino profissional desde maio de 1998, atuou como Professor de Dança no Colégio Apoio (1994), Corpo de Dança Mirim Malê Debalê (1994 e 1995), Coordenador e puxador de ala de dança do carnaval de Salvador do Bloco Afro Malê Debalê (1992 aos dias atuais), Colégio Olavina Calazans (1995) e Centro Cultural e Esportivo Armando Biriba – Campo da Ilha/ Itapuã (2010). Atuou como Professor de Dança e Coreógrafo no Projeto Marimbada e no Projeto Minha Beleza Negra – contemplado no Edital Março Mulheres 2018, da Secretaria de Políticas para Mulheres do Estado da Bahia.

Agnaldo Fonsêca

Uma pessoa preta, soteropolitana, nativa de Itapuã, Bahia. Profissional da Dança desde 1990 atuou na Cia Balé Folclórico da Bahia, Jorge Silva e Dance Brasil. Atualmente está Bailarino efetivo do BTCA desde 1994. Licenciado em Pedagogia (UNEB), Especialista em Arte-Educação (UFBA), Mestre em Dança (UFBA) e Dr.h.c em Ações Artístico-Culturais Afro-Brasileiras pela Ordem dos Capelães do Brasil (2023), Pesquisador e Coreógrafo. Coordenador do Departamento de Dança do Bloco Afro Malê Debalê, onde é responsável pelo Projeto Grupo de Dança Malezinho e Membro do Grupo de Pesquisa GIRA – CNPq (UFBA).

Estudo da Percussão Afro-baiana

Exploração dos ritmos dos blocos afro da Bahia; análise detalhada da evolução do timbal, um instrumento central na percussão afro-baiana; práticas e técnicas essenciais de percussão de rua; estudo das funções e técnicas de instrumentos típicos, como o atabaque, o agogô e o xequerê.

Professores

Mestre Jackson

É considerado um dos mais conceituados músicos de percussão da Bahia. Precursor do Samba Reggae juntamente com o saudoso Neguinho do Samba no Olodum. Responsável pela criação e evolução da batida afro baiana intitulada de axé music. Introduziu a batida Merengue aos tambores, que deram ao Olodum os maiores sucessos musicais até hoje. Atualmente vem desenvolvendo atividades como educador musical em instituições sociais, tendo compromisso através da música de ressocializar adolescentes em privação de liberdade, cumprindo medidas socioeducativas e de risco social nas comunidades.

Práticas Sustentáveis no Turismo Cultural em Itapuã

Práticas sustentáveis e a preservação ambiental e cultural durante visitas turísticas guiadas. Palestras com especialistas. Principais temas relacionados ao turismo cultural.

Professores

Tâmara Azevedo

Baiana, graduada em Ciências Sociais pela UFBA, e Pós-Graduada pela Universidade de Santa Catarina em Gestão de Políticas Públicas do Turismo. Foi Coordenadora Setorial do Carnaval de Salvador na EMTURSA e de Culturas Populares da Fundação Gregório de Matos; Supervisora da Escola Olodum; Gestora o Escritório Internacional de Capoeira e Turismo; e Consultora da Secretaria de Turismo do Estado da Bahia.

Edson Costa

Gestor, Palestrante e Facilitador de Agroturismo, Afroempreendedorismo e Empreendedorismo Comunitário. Experiência na Gestão Pública e Terceiro Setor na criação de Rede e Rotas Afroculturais.

Turbantes de Todas as Cores

Discussão sobre a importância da representatividade e valorização da cultura afro através dos turbantes. Apresentação dos tipos de tecidos utilizados na confecção de turbantes. Demonstração e prática de diferentes técnicas de amarração de turbantes, explorando diversas cores e estilos. Apresentação das criações de turbantes, experimentando variadas combinações de cores e estilos.

Professores

Mãe Jaciara Ribeiro

É filha de Osún e Iyalorixá do Terreiro Axé Abassá de Ogum. Liderança na luta antirracista, pela liberdade religiosa e defesa da Lagoa do Abaeté. Coordenadora do coletivo Ìyá Àkobíode – Mulheres que Transformam, uma organização social que desenvolve ações em prol da luta antirracista. Participou do processo que culminou na aprovação da Lei 11.635 de 21 de janeiro de 2007 que institui o dia nacional de combate à intolerância religiosa, dia em que morreu Mãe Gilda de Ogum, vítima de racismo religioso. Mãe Jaciara também fundou oTerreiro Ilê Asé Ofá Omi Layó no Quilombo Caipora, em Simões Filho.